21 dezembro, 2007

Por que os políticos não querem mandar seus filhos às escolas públicas?

Por que os políticos não querem mandar seus filhos às escolas públicas?

Julio Severo

Todo político deveria representar o povo e seus interesses. Assim, nada mais natural do que deputados, senadores, governadores e outras autoridades demonstrando humildade e se misturando no meio do povo. Nada melhor do que o convívio para conhecer as realidades da vida.

Surpresa das surpresas, Cristovam Buarque, um político socialista radical, teve a idéia de criar um projeto de lei para que todo político eleito no Brasil seja obrigado a matricular os filhos em escola pública.

A surpresa, é claro, não é a obrigatoriedade nem as escolas públicas, pois os políticos socialistas têm o conhecido hábito de obrigar os cidadãos comuns a uma infinidade de serviços. Os cidadãos comuns, sem recursos, há muito tempo não têm nenhum poder ou direito de escolha diante dessa obrigatoriedade e da educação pública. A surpresa é que o alvo do projeto são os próprios políticos.

O brasileiro só ficará surpreso no dia em que for aprovada uma lei que o desobrigue de tais imposições, pois ele está cansado de ser alvo de experimentos e abusos legais nas mãos de políticos que ditam, mediante seus projetos, obrigações que eles mesmos não cumprem nem gostariam de cumprir.

O brasileiro está cansado de ver seus filhos voltando da escola contando histórias de terror como violência, drogas, sexo livre, etc.

A escola pública se tornou um mal necessário — apenas para os cidadãos comuns. Paras os políticos, é um mal totalmente desnecessário. Se não fossem as leis que obrigam, muitos pais e mães evitariam esse mal. Até mesmo professores de escolas públicas não têm coragem de enviar seus filhos a esses lugares. No caso dos políticos, seria impensável que eles cometessem a loucura de enviar seus filhos a esses lugares.

Não que a violência seja um mal insuperável. Os políticos e seus filhos sempre conseguem os privilégios do Estado. Os meninos dos deputados poderiam tranquilamente ir para as escolas públicas acompanhados de escoltas armadas da polícia.

Não que as drogas sejam um problema insuperável. Mas são inegavelmente um problema difícil, principalmente quando no Brasil há estranhas facilidades políticas e ideológicas para que o império das drogas sobreviva. A evidência é a notória ligação do Foro de São Paulo com as FARC da Colômbia. As FARC são, provavelmente, o maior grupo de tráfico de drogas do mundo, exportando seus “produtos” inclusive para o Brasil. O Foro de São Paulo é o maior grupo comunista do continente americano, fundado por Lula e Fidel Castro, cuja missão é transformar a América Latina numa versão pobre da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. (Por pura coincidência, as escolas públicas do Brasil acham que uma de suas missões é criar tendências pró-socialismo nos alunos.)

Não que o sexo seja um problema insuperável. Aliás, o grande problema das escolas é que o sexo livre nem mesmo é problema! Problema, na visão humanista dessas escolas, é a gravidez. Os políticos podem ficar tranqüilos: seus filhos poderão fazer sexo à vontade. As escolas públicas têm preparo de sobra para essa finalidade.

Então, qual é o medo dos deputados, senadores, vereadores, governadores e outras autoridades de serem obrigados a mandar seus filhos à escola pública?

Excluindo a questão da violência, drogas e sexo, ainda resta um problema que não é tratado como problema: as escolas públicas não ensinam o que deveriam ensinar e ensinam o que não deveriam ensinar.

Desde quando crianças e adolescentes precisam ir para a escola para aprender a fazer sexo antes do casamento? Falta bem pouco para o MEC mandá-los diretamente para prostíbulos.

Crianças e adolescentes vão (ou deveriam ir) para a escola pública para aprender a ler e escrever bem. Nessa função fundamental, a Folha de S. Paulo nos informa, no artigo “Brasil é reprovado, de novo, em matemática e leitura”, que num importante exame internacional neste ano os alunos brasileiros ficaram em péssima posição no ranking mundial. O exame incluiu alunos de mais de 50 países.

Em 2003, o desempenho dos alunos brasileiros em testes internacionais também foi ruim. Nos anos seguintes, piorou. Em contraste, não houve piora no desempenho dos alunos na educação sexual absorvida na escola — onde crianças e adolescentes estão fazendo sexo e engravidando mais do que nunca —, comprovando o fato de que estão aprendendo o que não deveriam aprender. Comprova também que as escolas públicas estão moralmente desqualificadas para lidar com questões de sexualidade a partir de uma perspectiva necessária de casamento, compromisso e responsabilidade.

O “aprendizado” sexual está tão elevado que o governo Lula começará em 2008 a instalar máquinas de camisinhas nas escolas. Não se sabe se, para compensar os fracassos educacionais dos alunos do Brasil, Lula quer prepará-los para a eventualidade da criação de algum teste internacional bizarro de cópula entre estudantes. Talvez só assim eles terão chance de ficar em primeiro lugar!

Diante dessa realidade, por que o político socialista criou um projeto de lei para obrigar todos os políticos do Brasil a matricular os filhos em escolas públicas? Talvez como meio de garantir que os filhos de todos eles sejam doutrinados nas idéias socialistas. Se os filhos dos eleitores podem ser assim doutrinados, por que não também os filhos dos políticos? Nessa função, o MEC está mais que preparado para formar os futuros cidadãos da União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas.

Cristovam Buarque entende do que fala. Afinal, ele já foi Ministro da Educação, nomeado pelo próprio Lula, e sempre foi um esquerdista de militância ativa. Ele sabe da importância da “educação” e sabe como a educação pode ser um poderoso instrumento a serviço do socialismo.

Quanto aos seus amigos políticos, eles não enxergam os objetivos dele e não ligam para as questões das escolas públicas — que afetam os filhos dos outros. Mas quando o assunto envolve seus próprios filhos, eles se importam muito com violência, drogas e sexo livre. E eles se importam principalmente com o baixíssimo desempenho dos alunos para ler e escrever.

Afinal, por que é que você acha que eles não mandam os próprios filhos às escolas públicas? Eles não são loucos.

E seria loucura não imitá-los.

Para conhecer uma educação alternativa e melhor do que a educação pública, visite o Blog Escola em Casa.

Fonte: www.juliosevero.com

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