23 dezembro, 2007

Alemanha quer deportar família missionária batista

Alemanha quer deportar família missionária batista

Peter J. Smith

UELFELD, Alemanha, dezembro de 2007 (LifeSiteNews.com) — Uma família americana de missionários batistas quase foi deportada da Alemanha por seu compromisso de educar seus filhos em casa. Graças a negociações bem-sucedidas de última hora envolvendo defensores da educação em casa, a deportação foi adiada.

O Grupo Internacional de Direitos Humanos (GIDH) informa que seu advogado europeu, o Dr. Ronald Reichert, convenceu as autoridades alemãs a desistir de uma ordem de deportação que teria exigido que o Pr. Clint Robinson, sua esposa Susan e seus três filhos saíssem da Alemanha na quinta-feira, pelo único motivo de que eles educam seus filhos em casa, prática que é crime na Alemanha.

“A deportação foi adiada enquanto continuamos a negociar um acordo na questão do visto e da educação escolar em casa”, Joel Thorton, Presidente do GIDH, declarou para LifeSiteNews.com. “Penso que eles foram convencidos porque Ronald Reichert os convenceu de que era melhor resolver a questão do que agir imprudentemente”.

Thorton explicou que as autoridades estão sentindo pressões de muitas frentes de batalhas políticas também.

“Ronald está trabalhando com órgãos administrativos na Alemanha para resolver a questão o mais rápido possível. Encontrei-me com autoridades do governo americano que disseram que pedirão aos alemães que permitam que um americano dê a educação escolar em casa”.

De acordo com a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa, a família Robinson havia vendido tudo o que tinha nos Estados Unidos e se mudou para a Alemanha com o propósito de iniciar uma igreja batista em 2 de março de 2007. Contudo, as autoridades locais sabiam que os missionários batistas independentes educariam seus filhos em casa e, confirmando que esse era o caso, se recusaram a dar à família Robinson o licença de residência que se exige. Em meados de agosto as autoridades haviam negado visto aos Robinsons por escrito, alegando que a Alemanha tinha de se proteger de “Parallelgesellschaften” ou “sociedades paralelas” e lhes deu 45 dias para sair da Alemanha ou serem “deportados à força”.

A família Robinson pôde adiar a deportação depois que Schulunterricht Zu Hause, uma organização que defende a educação em casa, entrou com uma ação no Tribunal Administrativo de Ansbach. Essas iniciativas combinadas com a mais recente vitória do advogado do GIDH, Dr. Reichert, deram aos Robinsons adiamento e tempo para seus advogados elaborarem um acordo.

“Estamos tentando achar um jeito de manter a família Robinson no país por pelo menos ainda mais um ano com o direito de educar seus filhos em casa ao mesmo tempo”, explicou Thornton. “A família Robinson quer plantar uma igreja na Alemanha e precisa de tempo para começar esse processo sem pressão do governo. Logo que conseguirmos isso, trabalharemos para ampliar o tempo deles ou os termos do visto e do acordo”.

A educação escolar em casa é ilegal na Alemanha desde os dias do nazismo. Adolf Hitler proibiu a prática em 1938 a fim de doutrinar todas as crianças e adolescentes alemães na ideologia nazista por meio das escolas públicas. O Jugendamt ou o Ministério do Bem-Estar dos Jovens foi criado por Hitler em 1939 para supervisionar e controlar as famílias politicamente. O Jugendamt é o principal órgão governamental que obriga o cumprimento da lei, chegando ao ponto de assumir a custódia de crianças educadas em casa, como no caso de Melissa Busekros, uma adolescente de 15 anos arrancada de sua família por causa da educação escolar em casa. Depois de três meses de isolamento, a menina conseguiu fugir e voltar para sua família.

Cada vez mais, as autoridades da Alemanha estão lidando com os estimados 300-500 crianças e adolescentes educados em casa de uma maneira que combina com a Alemanha Nacional Socialista (nazista), enquanto pais e mães enfrentam prisão, multas pesadas, tomada estatal de seus filhos, ou serem forçados a buscar asilo por suas convicções em países vizinhos.

Titulo original: Homeschooling Missionary Family Narrowly Avoids German Deportation for Now

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

Fonte: LifeSiteNews

Leitura recomendada:

Alemanha, ONU e educação em casa: controle, perseguição e violência contra os inocentes

Paranóia alemã: crianças podem optar pelo homossexualismo, mas não podem optar por uma educação escolar cristã em casa

Para mais informações sobre a educação escolar em casa, visite o Blog Escola em Casa.

21 dezembro, 2007

Por que os políticos não querem mandar seus filhos às escolas públicas?

Por que os políticos não querem mandar seus filhos às escolas públicas?

Julio Severo

Todo político deveria representar o povo e seus interesses. Assim, nada mais natural do que deputados, senadores, governadores e outras autoridades demonstrando humildade e se misturando no meio do povo. Nada melhor do que o convívio para conhecer as realidades da vida.

Surpresa das surpresas, Cristovam Buarque, um político socialista radical, teve a idéia de criar um projeto de lei para que todo político eleito no Brasil seja obrigado a matricular os filhos em escola pública.

A surpresa, é claro, não é a obrigatoriedade nem as escolas públicas, pois os políticos socialistas têm o conhecido hábito de obrigar os cidadãos comuns a uma infinidade de serviços. Os cidadãos comuns, sem recursos, há muito tempo não têm nenhum poder ou direito de escolha diante dessa obrigatoriedade e da educação pública. A surpresa é que o alvo do projeto são os próprios políticos.

O brasileiro só ficará surpreso no dia em que for aprovada uma lei que o desobrigue de tais imposições, pois ele está cansado de ser alvo de experimentos e abusos legais nas mãos de políticos que ditam, mediante seus projetos, obrigações que eles mesmos não cumprem nem gostariam de cumprir.

O brasileiro está cansado de ver seus filhos voltando da escola contando histórias de terror como violência, drogas, sexo livre, etc.

A escola pública se tornou um mal necessário — apenas para os cidadãos comuns. Paras os políticos, é um mal totalmente desnecessário. Se não fossem as leis que obrigam, muitos pais e mães evitariam esse mal. Até mesmo professores de escolas públicas não têm coragem de enviar seus filhos a esses lugares. No caso dos políticos, seria impensável que eles cometessem a loucura de enviar seus filhos a esses lugares.

Não que a violência seja um mal insuperável. Os políticos e seus filhos sempre conseguem os privilégios do Estado. Os meninos dos deputados poderiam tranquilamente ir para as escolas públicas acompanhados de escoltas armadas da polícia.

Não que as drogas sejam um problema insuperável. Mas são inegavelmente um problema difícil, principalmente quando no Brasil há estranhas facilidades políticas e ideológicas para que o império das drogas sobreviva. A evidência é a notória ligação do Foro de São Paulo com as FARC da Colômbia. As FARC são, provavelmente, o maior grupo de tráfico de drogas do mundo, exportando seus “produtos” inclusive para o Brasil. O Foro de São Paulo é o maior grupo comunista do continente americano, fundado por Lula e Fidel Castro, cuja missão é transformar a América Latina numa versão pobre da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. (Por pura coincidência, as escolas públicas do Brasil acham que uma de suas missões é criar tendências pró-socialismo nos alunos.)

Não que o sexo seja um problema insuperável. Aliás, o grande problema das escolas é que o sexo livre nem mesmo é problema! Problema, na visão humanista dessas escolas, é a gravidez. Os políticos podem ficar tranqüilos: seus filhos poderão fazer sexo à vontade. As escolas públicas têm preparo de sobra para essa finalidade.

Então, qual é o medo dos deputados, senadores, vereadores, governadores e outras autoridades de serem obrigados a mandar seus filhos à escola pública?

Excluindo a questão da violência, drogas e sexo, ainda resta um problema que não é tratado como problema: as escolas públicas não ensinam o que deveriam ensinar e ensinam o que não deveriam ensinar.

Desde quando crianças e adolescentes precisam ir para a escola para aprender a fazer sexo antes do casamento? Falta bem pouco para o MEC mandá-los diretamente para prostíbulos.

Crianças e adolescentes vão (ou deveriam ir) para a escola pública para aprender a ler e escrever bem. Nessa função fundamental, a Folha de S. Paulo nos informa, no artigo “Brasil é reprovado, de novo, em matemática e leitura”, que num importante exame internacional neste ano os alunos brasileiros ficaram em péssima posição no ranking mundial. O exame incluiu alunos de mais de 50 países.

Em 2003, o desempenho dos alunos brasileiros em testes internacionais também foi ruim. Nos anos seguintes, piorou. Em contraste, não houve piora no desempenho dos alunos na educação sexual absorvida na escola — onde crianças e adolescentes estão fazendo sexo e engravidando mais do que nunca —, comprovando o fato de que estão aprendendo o que não deveriam aprender. Comprova também que as escolas públicas estão moralmente desqualificadas para lidar com questões de sexualidade a partir de uma perspectiva necessária de casamento, compromisso e responsabilidade.

O “aprendizado” sexual está tão elevado que o governo Lula começará em 2008 a instalar máquinas de camisinhas nas escolas. Não se sabe se, para compensar os fracassos educacionais dos alunos do Brasil, Lula quer prepará-los para a eventualidade da criação de algum teste internacional bizarro de cópula entre estudantes. Talvez só assim eles terão chance de ficar em primeiro lugar!

Diante dessa realidade, por que o político socialista criou um projeto de lei para obrigar todos os políticos do Brasil a matricular os filhos em escolas públicas? Talvez como meio de garantir que os filhos de todos eles sejam doutrinados nas idéias socialistas. Se os filhos dos eleitores podem ser assim doutrinados, por que não também os filhos dos políticos? Nessa função, o MEC está mais que preparado para formar os futuros cidadãos da União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas.

Cristovam Buarque entende do que fala. Afinal, ele já foi Ministro da Educação, nomeado pelo próprio Lula, e sempre foi um esquerdista de militância ativa. Ele sabe da importância da “educação” e sabe como a educação pode ser um poderoso instrumento a serviço do socialismo.

Quanto aos seus amigos políticos, eles não enxergam os objetivos dele e não ligam para as questões das escolas públicas — que afetam os filhos dos outros. Mas quando o assunto envolve seus próprios filhos, eles se importam muito com violência, drogas e sexo livre. E eles se importam principalmente com o baixíssimo desempenho dos alunos para ler e escrever.

Afinal, por que é que você acha que eles não mandam os próprios filhos às escolas públicas? Eles não são loucos.

E seria loucura não imitá-los.

Para conhecer uma educação alternativa e melhor do que a educação pública, visite o Blog Escola em Casa.

Fonte: www.juliosevero.com