27 janeiro, 2010

Governo sueco toma criança de família que educa em casa

Governo sueco toma criança de família que educa em casa

GOTLAND, Suécia, 23 de dezembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Uma família cristã que educa em casa poderá permanentemente perder a guarda de seu único filho simplesmente porque educam em casa. Advogados do Fundo de Defesa Aliança (FDA) e da Associação Legal de Defesa da Educação Escolar em Casa (ALDEEC) estão juntando forças como consultores legais da família a fim de persuadir o governo sueco a devolver o menino de sete anos para seus pais.
“Os pais têm o direito e a autoridade de fazer decisões com relação à educação de seus filhos sem interferência governamental”, disse Roger Kiska, assessor jurídico do FDA, com sede na Europa. “Trata-se de um governo socialista tentando criar uma criança conforme um molde de produção de massa, conforme a imagem do Estado. Sem ajuda, os pais nesses casos ficam realmente impotentes, pois o sistema pende apenas para um lado”.
As autoridades suecas tiraram a força Dominic Johansson de seus pais, Christer e Annie Johansson, em junho do ano passado. O menino foi tomado de um avião em que seus pais haviam embarcado para mudar para o país natal de Annie, a Índia. As autoridades não tinham nenhum mandado nem haviam acusado os Johanssons de algum crime. As autoridades tomaram o menino porque crêem que a educação escolar em casa é um jeito impróprio de criar uma criança e insistem em que em vez disso o governo tem de criar Dominic.
“É um dos mais vergonhosos abusos de poder que já testemunhamos”, disse Mike Donnelly, advogado da ALDEEC. “O governo sueco diz que está exercendo sua autoridade sob a Convenção da ONU dos Direitos da Criança em seu desmantelamento desnecessário dessa família. Além disso, o Parlamento sueco está considerando uma proibição básica da educação escolar em casa. Estamos sabendo de outras famílias educadoras em casa na Suécia que estão tendo mais dificuldades com as autoridades locais. Tememos que todas as famílias que educam em casa nesse país estejam em risco”.
Os serviços sociais suecos inicialmente limitaram visitas ao menino para duas horas por semana, mas agora reduziram para uma hora a cada quinta semana, e nenhuma visita no Natal, pois os assistentes sociais estarão de férias.
Em 17 de dezembro, um tribunal sueco decidiu em Johansson versus Serviços Sociais de Gotland que o governo estava dentro de seu direito de tomar o menino. Eles citaram o fato de que Dominic não era vacinado como motivo para tomá-lo permanentemente de seus pais e também afirmaram que as crianças educadas em casa não têm bom desempenho acadêmico e não são bem sociabilizadas. A tribulação deixou o menino e seus pais traumatizados.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/dec/09122304.html
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24 janeiro, 2010

Crianças novas que recebem disciplina física se tornam adolescentes mais felizes e bem sucedidos

Crianças novas que recebem disciplina física se tornam adolescentes mais felizes e bem sucedidos

Thaddeus M. Baklinski
GRAND RAPIDS, Michigan, EUA, 5 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um estudo realizado nos EUA indica que uma surra não é prejudicial para as crianças e, aliás, declara que crianças que foram fisicamente disciplinadas quando eram novas, entre as idades de 2 e 6, se tornaram adolescentes mais felizes e bem sucedidos e tiveram um melhor desempenho na escola, e tiveram mais probabilidade de fazer trabalho voluntário e querer ir para a universidade do que aqueles que nunca foram surrados.
O estudo, conduzido sob o patrocínio do Estudo dos Perfis da Vida Americana (EPVA) {http://pals.nd.edu/} e feito pela Dra. Marjorie Gunnoe, professora de psicologia na Faculdade Calvin em Grand Rapids, Michigan, revelou que há falta de evidências provando que uma surra prejudica as crianças, e que o uso sensato da surra como conseqüência normal para a má conduta é benéfico para as crianças.
“Não há base para as alegações que se fazem contra a surra disciplinar. Elas não estão em coerência com os dados”, disse Gunnoe.
“Penso na surra como um instrumento perigoso, mas há ocasiões em que há uma tarefa grande o bastante para um instrumento perigoso — não podemos simplesmente usá-lo para todas as nossas tarefas”, acrescentou ela.
A professora Gunnoe entrevistou 2.600 adolescentes, fazendo-lhes perguntas sobre surras. Ela constatou que quando as respostas dos participantes foram comparadas com sua conduta, tais como sucesso acadêmico, otimismo sobre o futuro, conduta anti-social, violência, ataques de depressão, aqueles que haviam sido fisicamente disciplinados só entre as idades de dois e seis tiveram o melhor desempenho em todas as medidas positivas.
Aqueles que haviam sido surrados entre sete e onze exibiam conduta mais negativa, mas ainda assim tinham mais probabilidade de obter sucesso acadêmico.
Em casos em que a disciplina física continuou além da idade de 12, ou naqueles que nunca haviam recebido castigo físico, os filhos tiveram um desempenho mais fraco nos indicadores que foram levados em consideração. A Dra. Gunnoe constatou que quase um quarto dos adolescentes no estudo relatou que jamais foram surrados.
O Conselho Americano de Pediatria (CAP) declara que uma surra disciplinar aplicada pelos pais pode ser eficaz quando utilizada de forma apropriada. “É claro que os pais não deveriam se apoiar exclusivamente na surra disciplinar para controlar a conduta de seus filhos”, diz a declaração de posição da organização. “As evidências indicam que pode ser uma parte útil e necessária de um plano bem sucedido de disciplina”.
De acordo com o CAP, a disciplina eficaz tem três componentes: um relacionamento de amor e apoio entre pais e filhos; uso de incentivos quando as crianças têm bom comportamento; e, uso de castigo quando as crianças se comportam mal.
Muitos pais que temem usar uma surra como castigo afirmam que a surra ensina conduta fisicamente agressiva que a criança imitará.
Aric Sigman, psicólogo e autor do livro “The Spoilt Generation: Why Restoring Authority will Make our Children and Society Happier” (A Geração Estragada: Por que restaurar a autoridade tornará nossos filhos e a sociedade mais felizes), comentou os resultados da pesquisa da professora Gunnoe.
“A ideia de que dar palmadas e violência estão na mesma categoria é uma maneira bizarra e doentia de ver aquilo que é castigo para a maioria dos pais”, ele disse ao jornal Daily Mail da Inglaterra.
“Se um pai que normalmente é afetivo e sensível à criança aplica de forma sensata a disciplina, a sociedade não tem por que se queixar e se enfurecer. Os pais precisam somente aprender a distinguir a disciplina de um murro na cara”.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jan/10010507.html
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02 janeiro, 2010

Adultos canadenses educados em casa se saem excepcionalmente bem

Adultos canadenses educados em casa se saem excepcionalmente bem

Patrick B. Craine
LONDRES, Ontário, Canadá, 3 de dezembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Um novo estudo divulgado ontem pelo Centro Canadense de Educação em Casa (CCEC) revela que adultos educados em casa no Canadá se saem excepcionalmente bem em todas as áreas medidas da vida adulta, inclusive nível educacional, fidelidade religiosa, participação cívica e comunitária, satisfação da vida e renda.
O estudo, intitulado Quinze Anos Depois: Adultos Canadenses Educados Em Casa, entrevistou adultos cujos pais haviam respondido a um estudo de 1994 sobre educação em casa. No total, os pesquisadores coletaram 226 questionários. Variando da idade de 15 a 34 anos, os entrevistados responderam a perguntas sobre uma variedade de assuntos pelos quais o órgão de estatísticas canadense tem dados comparáveis de uma população mais ampla.
Os resultados foram surpreendentes, diz o CCEC.
O estudo revelou que, quando avaliados em comparação com os canadenses comuns, os adultos educados em casa têm mais envolvimento social e têm quase o dobro de probabilidade de votar em eleições federais. Sua renda média é mais elevada, com fontes de renda mais auto-suficientes, tais como investimentos e trabalho autônomo. Aliás, de todos os entrevistados, não havia casos de pessoas dependendo da assistência do governo como a principal fonte de renda.
Os entrevistados estão mais felizes em seu trabalho e acerca de suas vidas em geral. Eles também têm atividades recreativas mais variadas. O estudo observa, por exemplo, que os entrevistados “têm muito mais probabilidade do que a população comparável de ter lido livros e assistido a concertos de música clássica ou apresentações teatrais”. Em geral, ao refletir no valor de ser educado em casa, a maioria sentiu que era uma vantagem em sua vida adulta.
“Em termos de renda, educação, empreendimentos empresariais, envolvimento em sua comunidade e todas as outras características avaliadas, os adultos educados em casa não só se saem excepcionalmente bem, mas também fazem contribuições importantes para suas comunidades, declarou Paul Faris, presidente do CCEC. “Eles são o tipo de vizinhos que todos queremos”.
O estudo completo e um resumo estão disponíveis aqui.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/dec/09120305.html
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