19 agosto, 2011

Cuidado, pais: não confiem em médicos para cuidar de suas filhas


Cuidado, pais: não confiem em médicos para cuidar de suas filhas

NOVA IORQUE, EUA, 17 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — Cuidado, pais: uma pesquisa envolvendo ginecologistas conduzida no começo deste ano revelou que 94 por cento forneceriam anticoncepcionais para uma adolescente sem notificar os pais dela.
O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Columbia e da Universidade de Chicago, é baseado numa pesquisa de 1.800 ginecologistas e obstetras, com um índice de resposta de 66%. Foi publicado na revista Contraception (Contracepção), de janeiro.
O estudo apresentou aos médicos o caso hipotético de uma jovem de 17 anos, aluna de primeiro ano de faculdade, que pede a eles pílulas anticoncepcionais, mas não quer que seus pais saibam.
Só 47% disseram que incentivariam a menor de idade a informar seus pais, e só 54% incentivariam a menor de idade a permanecer abstinente até ter mais idade.
O estudo revelou que os médicos ligados a alguma igreja tinham muito mais probabilidade de aconselhar abstinência, e recomendar envolvimento dos pais. Por exemplo, 76% dos médicos evangélicos aconselhariam abstinência, em comparação com 31% dos médicos sem ligação com nenhuma igreja. Cinquenta e sete por cento dos médicos que descreveram a religião como a parte mais importante de suas vidas disseram que recomendariam um envolvimento dos pais, em comparação com 38% dos médicos não religiosos.
Dar anticoncepcionais sem o envolvimento dos pais poderá se tornar um problema maior para os americanos pelo fato de que os planos do Ministério de Saúde exigem que os planos de saúde façam cobertura de anticoncepcionais sem nenhum tipo de pagamento.
A Fundação Christus Medicus, uma organização sem fins lucrativos que promove assistência de saúde centrada em Cristo, argumenta que a cobertura obrigatória de contracepção facilitará ainda mais que as adolescentes tenham acesso a essas drogas prejudiciais sem envolvimento dos pais.
“Essa é a maior ameaça à família, moralidade e liberdade desde Roe versus Wade [a decisão do Supremo Tribunal que legalizou o aborto nos EUA]”, disse Michael O’Dea, fundador e diretor executivo da Fundação Christus Medicus. “De modo particular, essa lei nega aos pais o direito de serem os principais responsáveis pela saúde e educação de seus filhos”.
“Incluir contracepção e esterilização em planos de saúde de graça praticamente garante que as meninas menores de idade terão acesso a produtos e procedimentos que são prejudiciais para a sua saúde física e emocional — sem o conhecimento e consentimento dos pais”, acrescentou ele.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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