29 março, 2011

Pastor brasileiro condenado à prisão por bater em filhas fica louco

Pastor brasileiro condenado à prisão por bater em filhas fica louco

AMAZONAS, Brasil, 28 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um pastor brasileiro da região do Amazonas ficou mentalmente doente depois de ser preso por bater em suas duas filhas, de acordo com reportagens dos meios de comunicação locais. Até recentemente, conforme noticiaram as reportagens, o pastor estava algemado a uma cama de hospital presidiário, onde ele era forçado até mesmo a fazer necessidade em frente dos funcionários.
Jeremias Rocha permaneceu preso durante meses por bater em suas filhas, na total ausência de de evidências ou até mesmo uma condenação.
Jeremias Albuquerque Rocha, que acabou de completar 26 anos, era um atuante pastor evangélico na cidade de Carauari até maio do ano passado, quando uma agente do conselho tutelar o denunciou por bater em suas filhas, pelo que ele foi acusado de “tortura”.
Apesar de que nenhuma evidência física tivesse sido apresentada ao juiz, Rocha foi colocado em detenção preventiva, numa cela de prisão tão cheia de presos que ele era forçado a ficar de pé o dia inteiro, e tinha de dormir agachado no chão, que estava coberto de papelão.
Passaram-se meses sem nenhuma solução. Em nenhum momento se apresentou algum relatório médico documentando qualquer marca física [no caso de suas filhas] nem houve nenhum exame físico confirmando ferimentos — provas que a lei exige. Em agosto, Rocha havia, conforme as reportagens, começado a chorar e desmaiar dentro de sua cela. Quando foi levado a um hospital próximo e diagnosticado com doença mental, o juiz Jânio Tutomu Takeda se recusou a acreditar no diagnóstico, afirmando que Rocha estava “fingindo”, e ordenou que ele fosse algemado à cama do hospital.
As reportagens mostraram que o juiz Takeda rejeitou os relatórios dos médicos enquanto a situação de Rocha estava se deteriorando. Em 9 de dezembro, os médicos deram dois relatórios sobre Rocha, diagnosticando-o com “graves ataques de pânico e profunda depressão, tentativas suicidas” e recomendando que lhe retirassem as algemas e que ele fosse transferido para uma instituição psiquiátrica especializada. Outro relatório foi dado em 21 de janeiro deste ano, notando a grave situação de Rocha e recomendando prisão domiciliar ou remoção para uma unidade especializada.
Apesar dos pedidos de seus médicos, Rocha continuou algemado à cama até 2 de fevereiro, quando seu pai entrou com pedido de habeas corpus e uma queixa formal diante da comissão de direitos humanos do Amazonas. Embora as algemas tivessem sido removidas, as reportagens mostraram que ele ainda tem marcas nos pulsos e pés e permanece em situação grave.
“Na semana passada, mais precisamente no dia 3 de março, Jeremias Albuquerque Rocha, que há dois anos era ministro evangélico em Carauari, um município 786 km distante de Manaus, completou 26 anos de idade, mas ele esteve alheio a data”, conforme reportagem feita no começo deste mês pelo jornal Portal do Holanda. “Jeremias não lembrou do próprio aniversário, mal lembra do seu nome. Seu estado é catatônico, olhar preso ao teto ou ao chão, fica permanentemente calado, a não ser nos momentos em que entra em pânico, aos berros pede para não lhe colocarem algemas ou passa horas tendo repetidas crises de choro convulsivo”.
Quando Epitácio da Silva Almeida, o presidente da Comissão de Direitos Humanos do Amazonas, chegou em 3 de março para examinar Rocha e investigar o caso, o juiz Takeda de repente anunciou que ele já tinha dado a sentença em fevereiro, embora as reportagens tivessem mostrado que os autos processuais não foram achados em parte alguma e o veredicto jamais tivesse sido anunciado. Takeda disse que condenou Rocha e o sentenciou a seis anos e meio de prisão.
Almeida diz que planeja iniciar representação legal contra Takeda, e o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, João Simões, também prometeu tomar medidas legais no caso, depois de sua própria investigação.
Nota do tradutor: Em reação a esse caso bárbaro, LifeSiteNews, responsável por Notícias Pró-Família, está em sua edição internacional em inglês convocando os leitores internacionais a fazerem contato com as embaixadas do Brasil no mundo inteiro. Se você vive em outra parte do mundo e quer se manifestar, faça contato com as embaixadas brasileiras aqui.
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24 março, 2011

Ajude a deter a segunda sentença de prisão para pai que protegeu filhos da educação sexual da Alemanha

Ajude a deter a segunda sentença de prisão para pai que protegeu filhos da educação sexual da Alemanha

ESTRASBURGO, França, 24 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — Advogados do Fundo de Defesa Aliança que estão representando quatro pais alemães enviaram duas cartas pedindo ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos que rapidamente examine recursos legais impetrados no ano passado em favor deles para soltar um dos pais, que está atualmente cumprindo sua segunda sentença de prisão. O FDA está solicitando que o TEDH sustente as leis nacionais e internacionais contra o encarceramento e multas ilegais do governo da Alemanha que violam os direitos dos pais.
Arthur e Anna Wiens, junto com Eduard e Rita Wiens, escolheram impedir seus quatro filhos — entre as idades de 9 e 10 anos — de comparecer a uma peça teatral obrigatória e quatro dias escolares de “educação sexual” que ensinavam os estudantes uma perspectiva antibíblica da sexualidade. Eles foram subsequentemente multados e sentenciados à prisão depois que se recusaram a pagar. Arthur Wiens cumpriu duas sentenças de prisão, totalizando dez dias no ano passado. Eduard Wiens cumpriu cinco dias no ano passado e está agora cumprindo uma sentença de 40 dias que terminará em 23 de abril. As sentenças de 43 dias impostas para Anna Wiens e Rita Wiens foram adiadas, devido ao fato de que a sra. Anna está grávida e a sra. Rita está dando de mamar para seu bebê recém-nascido.
“Os pais, não o governo, são aqueles que têm a responsabilidade de dar a palavra final na hora de se fazer escolhas educacionais para seus filhos, e prendê-los por se manterem firmes nesse direito universal é simplesmente irracional”, disse Roger Kiska, assessor legal do FDA. “Eduard Wiens estava em seus plenos direitos sob a Convenção Europeia de Direitos Humanos de optar por ensinar seus filhos uma perspectiva de sexualidade que está de acordo com suas próprias convicções religiosas, em vez de enviá-los para aulas e uma peça interativa que eles achavam repulsiva. Além das preocupações diretamente relacionadas ao caso, o FDA quer impedir toda e qualquer oportunidade para que ativistas dos EUA citem decisões judiciais de outros países como modelos a serem seguidos”.
Em junho de 2006, os quatro pais, membros ativos da Igreja Batista Cristã, fizeram objeções ao comparecimento de seus filhos numa peça teatral obrigatória e em quatro dias escolares obrigatórios de tão chamadas aulas de “educação sexual”. Cada pai cria que as aulas contradiziam suas convicções religiosas sinceras. Os Wiens mantiveram seus filhos em casa durante as aulas e em vez disso os instruíram em seus próprios valores cristãos sobre a sexualidade. Os pais foram subsequentemente sentenciados por um tribunal de primeira instância em junho de 2008 e cada um foi multado num total de 2.340 euros (aproximadamente 3.250 dólares americanos), que eles recusaram pagar com base em motivos legais e morais.
Autoridades escolares alegam que o propósito da peça obrigatória “Mein Köper Gehört Mir” (Meu corpo é meu) era introduzir medidas preventivas contra o abuso sexual entre crianças. Contudo, os advogados do FDA argumentam que a peça e as lições de “educação sexual” estavam também promovendo uma perspectiva do sexo e da sexualidade que fortemente contradiz as convicções cristãs dos Wiens. Além disso, os Wiens sustentam que as aulas de educação sexual não fazem cessar os abusos sexuais, mas em vez disso ensinam as crianças a se tornarem sexualmente ativas, no fim ensinando que se algo as faz se sentirem sexualmente bem, então é uma prática aceitável. O FDA tem três casos semelhantes diante do TEDH, envolvendo a prisão de seis outros pais cristãos.
Os advogados do FDA argumentam em suas petições de recursos feitas no Tribunal Europeu de Direitos Humanos no caso Wiens versus Alemanha que o Estado violou os direitos paternos dos Wiens sob o Protocolo 1, Artigo 2 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, Artigos 4 e 6 do Grundgesetz, o direito alemão fundamental, e outros tratados internacionais obrigatórios. Gabriele Eckermann está trabalhando como uma das advogadas do FDA nessa petição e quatro outras petições semelhantes diante do TEDH.
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19 março, 2011

Mãe alemã encarcerada por recusar educação sexual estatal recorre a tribunal de direitos humanos

Mãe alemã encarcerada por recusar educação sexual estatal recorre a tribunal de direitos humanos

16 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — O Fundo de Defesa Aliança (FDA), que tem sede nos EUA, entrou com um recurso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos em favor de uma mulher alemã presa por recusar submeter seus filhos a um programa de educação sexual estatal que viola as convicções religiosas dela.
Irene Wiens está atualmente cumprindo pena de 43 dias de cadeia por recusar o programa para seus filhos em 2006.
Wiens e seu marido Heinrich argumentam que uma peça teatral que seus filhos teriam tido de assistir como parte do programa “Mein Köper Gehört Mir” (O Meu Corpo É Meu) ensina uma perspectiva permissiva da sexualidade humana, dizendo às crianças que o prazer é o padrão para se medir se uma prática é aceitável ou não. De acordo com as reportagens, as autoridades alemãs afirmam que as aulas existem para impedir abuso sexual, algo que os Wiens argumentam jamais foi provado.
“Os pais, não o governo, são aqueles que têm a responsabilidade de dar a palavra final na hora de se fazer escolhas educacionais para seus filhos, e prendê-los por se manterem firmes nesse direito universal é simplesmente irracional”, disse num comunicado à imprensa Roger Kiska, assessor legal do FDA.
“Irene Wiens estava em seus plenos direitos sob a Convenção Europeia de Direitos Humanos de optar por ensinar seus filhos uma perspectiva de sexualidade que está de acordo com suas próprias convicções religiosas, em vez de enviá-los para quatro dias de aulas e uma peça interativa que ela achava repulsiva”.
Kiska acrescentou que “esses tipo de casos são batalhas cruciais na campanha para impedir que tais decisões erradas com relação aos direitos dos pais em outros países sejam adotadas pelos tribunais dos EUA”.
O primeiro protocolo da Convenção Europeia de Direitos Humanos diz em parte: “o Estado respeitará o direito dos pais de garantir tal educação e ensino em conformidade com suas próprias convicções religiosas e filosóficas”.
Contudo, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos já deu sua decisão de que a Convenção não protege os estudantes domésticos, um fato que não foi um bom resultado para a família Wiens. Em 2006, o Tribunal se colocou do lado do governo alemão contra uma família que educa em casa, dando como veredicto que “os pais não podem recusar o direito à educação de uma criança na base de suas convicções”. O veredicto acrescentou que o direito à educação “por sua própria natureza exige a regulamentação do Estado”.
A decisão desencadeou uma nova onda de perseguição contra os alemães que resistem ao sistema de educação pública, inclusive os Wiens, que foram multados quando decidiram não permitir que seus filhos frequentassem as aulas de educação sexual ordenadas pelo governo, colocando-os em vez disso num outro programa educacional. Quando se recusaram a pagar a multa, eles foram sentenciados à prisão. Heinrich Wiens cumpriu sua sentença no final do ano passado.
O FDA relata que tem atualmente quatro outros casos de natureza semelhante diante do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e que Irene Wiens é a décima mãe cristã que foi presa durante a atual onda de repressão. Algumas famílias já fugiram da Alemanha, inclusive uma que recentemente recebeu asilo político nos Estados Unidos devido à perseguição sofrida na Alemanha por educar os filhos em casa.
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17 março, 2011

Quem comete “abandono intelectual”: as escolas públicas ou os pais que educam?

Quem comete “abandono intelectual”: as escolas públicas ou os pais que educam?

Julio Severo
As escolas públicas essencialmente fazem a criança abandonar o potencial intelectual. Mesmo assim, se um casal dá aos filhos educação escolar em casa, os lacaios do Estado têm a acusação pronta: abandono intelectual.
Os testes internacionais comprovam o fracasso das escolas públicas do Brasil, mas o governo não ousa acusá-las de crime de “abandono intelectual”, sob risco de condenar a si mesmo.
Se obrigar a presença da criança na escola pública a tornasse instruída, obrigá-la a permanecer numa garagem a transformaria num fusca!
Se obrigar a presença da criança na escola pudesse garantir intelectualidade, os deputados deveriam criar um projeto para obrigar as crianças a serem enfiadas em computadores!
O governo brasileiro não tem moral nem direito natural nenhum para tirar dos pais que educam seu direito de livrar seus filhos do abandono intelectual perpetrado pelo fracassado sistema educacional estatal.
O ex-presidente Lula, campeão de popularidade, se gabava de que não gostava de ler livros. Mesmo assim, foi durante seu governo que famílias que educam em casa foram perseguidas sob a ridícula alegação de “abandono intelectual”. Sob o governo do homem que não gosta de ler, a Constituição do Brasil foi mudada para que crianças a partir de 4 anos sejam obrigadas a frequentar as “instituições estatais de abandono intelectual”.
Para coroar o populismo estúpido que a população garante a qualquer criatura exótica de duas pernas, o deputado mais popular do Brasil, que por coincidência é por profissão um palhaço e analfabeto (ou semianalfabeto), está agora na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, que definirá como será a educação das crianças do Brasil.



Por que os políticos não provam de seu próprio veneno? Havia um projeto de lei para obrigar os políticos a enviar seus filhos à escola pública, mas por falta de interesse deles, o projeto não avançou.
Com um país que consegue eleger Lula, Dilma e Tiririca, alguém dúvida de que as crianças do Brasil tenham esperança de receber real instrução na escola pública? Alguém duvida de que em tal país os pais sejam respeitados em seu direito prioritário e fundamental à educação de seus filhos?
Os políticos cheios de titica na cabeça estão determinados a encher de titica a cabeça das crianças do Brasil.
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16 março, 2011

Alemanha: mais pais na prisão por rejeitarem educação sexual estatal

Alemanha: mais pais na prisão por rejeitarem educação sexual estatal

43 associações do mundo inteiro exigem liberdade para os progenitores objetores

MADRI, quarta-feira, 16 de março de 2011 (ZENIT.org) — Na semana passada, a Europa descobriu com surpresa que, em um país democrático como a Alemanha, uma mãe foi presa por se recusar a levar seus filhos à aula de educação sexual do Estado e que já eram 53 os pais condenados por esse motivo.
Na última segunda-feira — informou para ZENIT a Associação Profissionais pela Ética — o “Alliance Defense Fund” (ADF), entidade jurídica que defende os direitos das famílias alemãs perante o Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo, informou sobre dois novos casos de prisão de pais em Salzkotten.
São eles: Eduard W., pai de 8 filhos, e Artur W., pai de 10 filhos e a duas semanas de ter o 11º filho.
Esses pais se recusaram a permitir que seus filhos participassem do programa de educação sexual, porque não concordam com a educação sexual que o Estado quer impor aos seus filhos de forma obrigatória e consideram que seus direitos humanos e civis estão sendo violados.
De acordo com Roger Kiska, advogado do ADF, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo não aceitou o pedido para decretar medidas de emergência para libertar a Sra. Wiens, apesar da prisão injusta.
“Estamos convencidos de que, quando o Tribunal de Estrasburgo ditar sua sentença sobre os casos de pais que foram presos pelo simples fato de exercer a seu direito como pais, a justiça vai prevalecer”, disse ele.
Enquanto isso, na Espanha, Profissionais pela Ética promove uma declaração a favor da Sra. Wiens, a mãe presa pelo mesmo motivo, na mesma localidade alemã de Salzkotten, assim como de outros pais alemães condenados.
Nessa declaração, que foi assinada por 43 associações da Espanha, Irlanda, Itália, Bélgica, França, Eslováquia, Alemanha, EUA, Quênia, Filipinas, México e Noruega, pede-se às autoridades alemãs que libertem os pais presos por quererem educar seus filhos segundo suas convicções.
Também se exige que as instituições europeias garantam os direitos fundamentais e a liberdade de educação.
A declaração foi enviada às seguintes instituições: Chancelaria Federal da Alemanha; governo federal alemão; ministérios da Cultura e Educação dos estados alemães federados; instituições do Conselho da Europa; representantes dos governos alemão e espanhol no Conselho da Europa; Parlamento Europeu; embaixada alemã na Espanha; tribunais que condenaram os progenitores alemães; pais alemães presos.
“Com esta ação — disse Leonor Tamayo, chefe da área internacional de Profissionais pela Ética —, queremos sensibilizar a opinião pública e apoiar os pais, obrigando as autoridades a evitar essa violação agressiva dos direitos humanos."
Para mais informações: www.profesionalesetica.org
Para enviar seu protesto à Embaixada da Alemanha:
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Fonte: Zenit
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14 março, 2011

Relatório desmascara materiais extremamente explícitos de educação sexual para as crianças da Inglaterra

Relatório desmascara materiais extremamente explícitos de educação sexual para as crianças da Inglaterra

11 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um relatório lançado na Inglaterra no começo desta semana, chamado “Too Much, Too Young” (Material pesado demais para crianças muito novas), desmascara a natureza extremamente explícita de materiais de educação sexual que órgãos públicos estão impondo em crianças de escolas a partir dos 5 anos de idade. Entre outras coisas, os recursos polêmicos ensinam as crianças sobre sexo oral e anal, assim como prostituição, masturbação e “sexo heterossexual e gay” e inclui descrições e representações explícitas de intercurso sexual, bem como filmagens reais de adultos de frente em total nudez.
(Leia o relatório completo aqui. Aviso: Contém material explícito que não é apropriado para crianças.)
A questão da educação sexual é um tema de muita controvérsia na Inglaterra com o debate recente de um projeto de lei, na Câmara dos Deputados, que institui a educação sexual compulsória. Embora o governo de coalizão tivesse dito que a educação sexual não seria obrigatória nas escolas de ensino fundamental, a coalizão está, no meio tempo, inspecionando as normas e materiais de educação. Mesmo sem uma mudança na lei, os grupos que defendem a família estão preocupados com quais normais a coalizão poderá colocar no lugar.
O Instituto Cristão, uma organização que defende os direitos dos cidadãos, publicou o extenso relatório na quarta-feira, junto com as 16 comissões públicas que estão defendendo os programas. “Se a educação sexual for forçada nas escolas de ensino fundamental mediante uma mudança na lei, esperamos que o uso desses recursos se torne generalizado”, disse o relatório.
Entre os recursos explícitos destacados no relatório está o livro “How did I begin?” (Como foi meu começo?), escrito por Mick Manning e Brita Granström, o qual inclui ilustrações de um casal num abraço íntimo na cama, com uma descrição explícita do intercurso sexual e da liberação de esperma. O livro também fornece definições das palavras “ereção”, “orgasmo”, “masturbação” e “prostituta”.
Outro livro, “Where did I come from?” (De onde vim?), escrito por Peter Mayle, tem ilustrações da parte da frente inteira de um casal e informa as crianças de que a sensação do sexo é como “titilação” e é semelhante à “ação de pular” porque “não dá para você fazer isso o dia inteiro”.
“A maioria dos pais ficaria profundamente transtornada se esses materiais fossem usados com seus filhos em idade do ensino fundamental”, disse Mike Judge, diretor de comunicações do Instituto Cristão no comunicado à imprensa sobre o relatório.
Nick Seaton, da Campanha para a Real Educação, comentou: “Alguns desses materiais podem destruir a infância das crianças se as desnortearem demais”.
Os materiais de educação sexual voltados para crianças entre as idades de 7 a 11 anos estão se tornando ainda mais explícitos. Um vídeo produzido pela BBC Active mostra adultos de frente em nudez total, e dá ilustrações e explicações detalhadas do intercurso sexual.
O livro “Let’s Talk About Sex” (Vamos conversar sobre sexo), escrito por Robie H. Harris, lida com o tema de “sexo heterossexual e homossexual” para crianças a partir de 7 anos de idade. Crianças podem ser curiosas sobre crianças do mesmo sexo, explica o capítulo. “Elas podem olhar e até mesmo tocar o corpo umas das outras. Isso é um tipo normal de investigação”.
“Se os órgãos públicos acreditam que esses recursos são apropriados para crianças novas, evidentemente há um problema com o bom senso deles e mais controle precisa ser dado aos pais”, disse Mike Judge do Instituto Cristão.
“Os pais precisam ter o direito de ser plenamente consultados sobre os materiais escolares. Eles têm o direito de inspecioná-los, e vetar tudo o que seja impróprio. Esses direitos não devem existir simplesmente no papel. Consulta aos pais é algo importante e deve ser posto em execução”.
Dentro do relatório “Material pesado demais para crianças muito novas”, o Instituto Cristão disse que o Fórum de Educação Sexual, um órgão que produziu uma lista de recursos que incluía várias publicações explícitas dentro do relatório, “crê que todas as crianças e jovens têm o direito” a uma educação sobre sexo e relacionamentos.
A Associação de Planejamento Familiar, disse o relatório, exigiu que “todas as crianças e jovens” recebessem educação sexual “na escola como assunto curricular obrigatório por lei”.
Enquanto isso, o Ministério da Educação disse: “Por lei, as escolas devem garantir que as aulas de educação sobre sexo e relacionamentos (ESR) sejam apropriadas para a idade e maturidade dos alunos”. Os professores têm o papel de “usar seu bom senso profissional”, mas os pais “detêm o direito de remover seus filhos” de qualquer aula de educação sexual “se estiverem descontentes com o ensino”.
Norman Wells, diretor da Fundação de Educação de Família disse: “É vital que as escolas nunca deixem de prestar contas a nível local e, em consonância com a lei, garantam que as crianças sejam protegidas de ensinos e materiais impróprios, tendo consideração pela idade e formação religiosa e cultural delas”.
“Um número elevadíssimo de autoridades está seguindo a liderança do Fórum de Educação Sexual — um órgão que inclui organizações que incentivam experiências sexuais e tem como objetivo demolir os padrões morais tradicionais”.
O relatório “Material pesado demais para crianças muito novas” inclui aviso para os pais sobre como agir no debate sobre a educação sexual, inclusive fazendo contato com parlamentares e, como último recurso, entrando com queixas legais.
Para ver o relatório completo em inglês, clique aqui.
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09 março, 2011

“As escolas precisam ensinar sobre orgasmos” diz sindicato de professores americanos para a ONU

“As escolas precisam ensinar sobre orgasmos” diz sindicato de professores americanos para a ONU

NOVA IORQUE, 3 de março de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Educação sexual explícita para jovens é o novo campo de batalha na ONU, conforme evidências de eventos paralelos durante a semana passada na Comissão sobre a Condição das Mulheres (CCM).
O tema da CCM deste ano é o “acesso e participação das mulheres e meninas à educação, treinamento, ciência e tecnologia”. Embora os delegados estejam ocupados negociando resoluções e documentos finais, organizações não governamentais (ONGs) e organizações da ONU estão fazendo campanha para que seja estabelecido no continente africano e continente americano igualmente um currículo socialmente radical nas escolas.
“Sexo oral, masturbação e orgasmo precisam ser ensinados nas escolas”, Diane Schneider disse para a audiência num painel sobre como combater a homofobia e a transfobia. Schneider, que representa a Associação Nacional de Educação (ANE), o maior sindicato de professores dos EUA, defendeu a implementação de educação sexual mais “inclusiva” nas escolas dos EUA, com currículos baseados em expressões heteros e homossexuais esquerdistas. Ela afirmou que a ideia de educação sexual ficará uma contradição se tiver como base o princípio moral da abstinência sexual até o casamento, ou se os estudantes ainda tiverem permissão de optar por não participar.
A educação sexual abrangente é “o único jeito de se combater o heterossexismo e a conformidade sexual”, Schneider proclamou, “e temos de tornar essas questões parte da agenda de todas as escolas de ensino médio e secundário”. “A expressão de identidade de gênero e a orientação sexual são um espectro”, ela explicou, e disse que aqueles que se opõem à homossexualidade “estão presos numa caixa binária que a religião e a família criam”.
Um membro belga do painel no mesmo evento explicou como é necessário ter apoio dos governos quando os professores educam sobre questões de anti-discriminação. Ele afirmou que as “políticas favoráveis e pró-LGBT nas escolas da Bélgica são uma consequência direta de leis esquerdistas e liberais na Bélgica”, e frisou a importância dos governos no fornecimento de materiais relevantes para estudantes e professores de escolas.
Ele também apresentou como exemplo os programas de “gênero no liquidificador” da Bélgica, os quais são programas na base do debate para os professores belgas que querem discutir questões de gênero e transgênero em seus cursos, como modelo para outras nações que desejem incentivar seus professores a lidar com esses tópicos.
O sistema da ONU estava também defendendo a sexualização dos jovens na CCM deste ano. Um painel patrocinado em parte pelo Fundo de População da ONU (FNUAP) defendeu “abrangente educação sexual” não só como ferramenta para se combater “a expressão de gênero”, mas também como chave para realizar todas as Metas de Desenvolvimento do Milênio.
Os membros do painel apresentaram as extremamente polêmicas normas da UNESCO sobre educação sexual, assim como um novo currículo patrocinado pela IPPF* como o padrão mais importante para a abrangente educação sexual. Ambos os currículos promovem uma abordagem esquerdista para a sexualidade, aprovam a masturbação e expõem crianças a conteúdo explícito em seus anos mais jovens.
Os membros do painel também insistiram em que esses programas fossem implementados nas escolas a fim de se alcançar tantos estudantes quanto possível, e também recomendaram que fossem iniciados o mais cedo possível, considerando o fato de que muitas meninas em países em desenvolvimento abandonam a escola antes da idade de dezesseis anos.
Embora a maioria dos eventos paralelos durante a CCM não tivesse sido patrocinada pelos governos e tivessem atraído poucos delegados, as ONGs que produzem os eventos são grupos que rotineiramente fazem pressões dentro da ONU — o que significa que as agendas exibidas durante a CCM deste ano influenciarão as políticas da ONU no futuro próximo.
* Nota do tradutor: IPPF é a sigla em inglês de International Planned Parenthood Federation, que em português significa Federação Internacional de Planejamento Familiar. Essa é a maior organização de planejamento familiar, aborto e educação sexual do mundo.
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