30 maio, 2014

Pra que serve a Bancada Evangélica?


Pra que serve a Bancada Evangélica?

Thiago Cortês
“O governo ideal de qualquer homem dado à reflexão, de Aristóteles em diante, é aquele que deixe o indivíduo em paz — um governo que passe quase desapercebido” – H.L. Mecken.
A Lei da Palmada pouca ou nada tem a ver com palmadas. Ou com os direitos das crianças. Ou com educar pais estúpidos. Ou com a paquita velha Xuxa. Ou com o menino Bernardo.
Ela tem mais a ver com a heresia dos que pretendem substituir Deus pelo Estado, nossa consciência pela legislação, nossas referências morais por burocratas arrogantes.
Somos humilhados, subestimados, roubados, vilipendiados, reduzidos a pagadores de impostos, tratados como bestas de cargas e idiotizados, dia após dia, por um Estado que pretende ser nosso pai, nossa mãe, nossa religião e, no limite, “nosso” deus.
A Lei da Palmada é mais um instrumento nas mãos daqueles que desejam bisbilhotar nossa privacidade, controlar nossas famílias, “corrigir” nossos hábitos e destruir a confiança que temos na nossa bússola moral interior que nos foi concedida pelo próprio Deus.
Querem substituir nossa bússola moral pelas leis dos homenzinhos que sonham com um Estado babélico que atinja as esferas divinas, impondo-se como Guia Moral Absoluto.

Aliados

Os babélicos de Brasília estão construindo, lei após lei, mentira depois de mentira, tragédia em cima de tragédia, o seu gigantesco Estado babélico. Uma vez que ele esteja erguido, qual um Guia Moral Absoluto, nenhum reles mortal aqui embaixo achará errado ou contraditório que a proibição das palmadas venha acompanhada da legalização do aborto.
Mas que ninguém se engane! O Estado babélico é obra feita em parceria. Nos momentos em que alguns cristãos, aqui embaixo, ameaçam derrubar o ídolo dos babélicos, ocorre uma rápida e engenhosa operação de apaziguamento por parte da Bancada Evangélica.
Os membros da Bancada Evangélica passam o tempo inteiro esbravejando contra o ídolo em construção, ganhando apoio da multidão aqui embaixo, mas nos momentos cruciais, quando há uma fagulha de resistência, reagem como exemplares agentes de pacificação.
Quando um deputado resolveu questionar no Congresso a hipocrisia dos defensores do Estado babélico, em sua maioria defensores do assassinato de bebês, e o marketing vulgar da paquita chorosa, os demais membros da Bancada Evangélica o repreenderam, cassaram sua voz e expulsaram do recinto sua moralidade cristã “incorreta” em favor decoro dos imorais.
Radical expulso, os babélicos rodearam a alma pornográfica que desfilou lágrimas televisivas, em puro êxtase demagógico. É sempre um espetáculo, a hipocrisia líquida.
Os membros da Bancada Evangélica passam quatro anos esperneando contra a idolatria do Estado. Mas no ano em que tudo pode mudar eles resolvem fechar acordos com os babélicos.
Tiram fotos com líderes babélicos, discursam e choram em favor deles e sua idolatria.
Os deputados evangélicos anestesiam a multidão de cristãos com garantias de que os idolatras em Brasília são sensíveis à lei moral de Deus e que eles até oram, lá de cima, como os cristãos aqui embaixo, o que seria uma prova de que no fundo também são cristãos.
Fomos derrotados pelos idolatras — mais uma vez. Mas eles tiveram a ajuda fundamental de deputados evangélicos — mais uma vez. Os idolatras não poderiam ter aliados melhores.
Da próxima você que você olhar para o horizonte tente imaginar o tamanho que o abominável ídolo já ganhou. A sua herética altura agora só poderá ser contida pelo próprio Deus.
Pense nos idólatras invadindo nossos lares para educar nossos filhos sobre a superioridade da ideologia babélica. Imagine isso e reflita: pra que serve a Bancada Evangélica?
Leitura recomendada:
Sobre a Lei da Palmada:
Sobre a bancada evangélica:

21 maio, 2014

Jornal esquerdista Folha de S. Paulo acusa deputado evangélico de “ofender” Xuxa no Congresso Nacional


Jornal esquerdista Folha de S. Paulo acusa deputado evangélico de “ofender” Xuxa no Congresso Nacional

Julio Severo
Além de acusar o deputado evangélico Pastor Eurico (PSB-PE) de ofender Xuxa, jornal esquerdista Folha de S. Paulo também apresentou de forma distorcida a Lei da Palmada. A Folha disse:
“Durante uma acirrada discussão sobre o projeto de lei que pune agressões violentas a crianças cometidas no ambiente familiar, na Comissão de Constituição da Câmara na manhã desta quarta-feira (21), o deputado Pastor Eurico (PSB-PE) acabou ofendendo a apresentadora Xuxa Meneghel ao dizer que ela provocou uma agressão às crianças quando ‘protagonizou um filme pornô.’”
No entanto, pela expressão exagerada, chamando a Lei da Palmada de “lei que pune agressões violentas a crianças cometidas no ambiente familiar,” a impressão clara que fica é que a jornalista confundiu o projeto com alguma Lei da Paulada.
Xuxa no Congresso Nacional lutando pela aprovação da Lei da Palmada (21/05/14)
Qualquer jornalista que não sabe ler e interpretar o assunto que está tratando causa confusão, como uma faísca causa um grande incêndio. Seja como for, Mariana Haubert, a jornalista que assinou a matéria da Folha, confundiu Lei da Palmada com Lei da Paulada.
Mesmo que o problema fosse paulada, há leis suficientes para tratar desse tipo de agressão. Nenhum pai ou mãe que dá paulada é isento de prestar contas à lei.
Diferente é o caso da agressão sexual. É nesse ponto que entra a atuação do Pr. Eurico, que igualmente foi vítima da má interpretação da jornalista, que em vez de cobrar da Xuxa, cobra de quem ousou lembrar do filme pedófilo da dela.
Um jornalista honesto e imparcial diria: “Como pode Xuxa, que encenou cena erótica com uma criança, querer hoje mandar o que os pais e mães do Brasil podem ou não podem fazer?”
Um amigo de Facebook comentou: “Uma mulher que se deita nua com uma criança em uma filmagem deve de perder o direito de opinião quando se trata de criar filhos, menos direito ainda se for filhos dos outros.”
Outra amiga disse: “Podiam fazer uma faixa e levar pra lá com [comentário]! Foi no ponto exato da questão! Super verdade!”
A reação da Folha de S. Paulo será previsível: Pais e mães levam ao Congresso Nacional faixas que ofendem Xuxa!
Xuxa foi ao Congresso Nacional defender os interesses do governo do PT, especialmente de sua militante radical Maria do Rosário, de confiscar os direitos dos pais de disciplinar fisicamente os filhos. E a jornalista da Folha, que recebe patrocínio de empresas estatais, sem pestanejar defende Xuxa na sua defesa dos interesses do governo do PT.
Se a jornalista se preocupasse de fato com as crianças do Brasil, cobraria do governo suas incessantes campanhas para avançar o aborto. E aborto não se faz com meros tapinhas no bebê em gestação. É agressão das mais desumanas e barbaras. É violência que, em comparação, faz qualquer varadinha ou palmada uma mera cócega.
Se fosse honesta, a jornalista também poderia cobrar do governo: Por que, desde que fez seu filme pedófilo, Xuxa nunca foi para a cadeia?
Não. A jornalista achou mais confortável e politicamente correto retratar o Pr. Eurico como uma espécie de homem mal-educado destratando uma donzela inocente que só fez bem as crianças do Brasil.
Para fazer o jornalismo do Brasil andar em determinada direção, só com patrocínio da Petrobras. A direção da honestidade e defesa da família, infelizmente, não conta com esse descomunal patrocínio. Daí, impunemente tratam a Lei da Palmada como Lei da Paulada.
Daí, impunemente, tratam Xuxa como exemplo reluzente de criação de filhos.
Daí, tratam o Pr. Eurico (que simboliza a aversão do brasileiro honesto contra a pedofilia e intromissões do governo) como o homem “mal-educado.”
Magno Malta acertou em cheio quando disse que “a Lei da Palmada é uma agressão à família.”
Se antes da aprovação da infame Lei da Palmada, governo do PT e Folha de S. Paulo já se unem para agredir, com mentiras e distorções, a família brasileira e seus defensores, o que farão depois?
Leitura recomendada:
Artigos sobre Xuxa:
Artigos sobre o jornalismo tendencioso da Folha de S. Paulo:
Artigos sobre a Lei da Palmada e disciplina de crianças: